21 de abr. de 2011

Páscoa

O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA

INTRODUÇÃO: Não existe este vocábulo na língua portuguesa; entrou na língua por efeito da linguagem litúrgica da Igreja Católica.

È de origem grega, que por, sua vez, foi tirado do verbo hebraico PASOH que quer dizer “Passar além, passar por cima”.

No hebraico, a palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos do Egito e poupados os dos israelitas.

I – A PÁSCOA PARA ISRAEL

a) INSTITUIÇÃO – Foi instituída no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. Ex. 12: 14.

b) ELEMENTOS DA PÁSCOA

  • CORDEIRO – Representavam o preço da redenção e libertação de Israel do Egito; o sacrifício.
  • OS PÃES AMOS – Revelavam a pressa com que abandonariam a terra do Egito. A farinha amassada sem ter recebido o fermento, por falta de tempo.
  • ERVAS AMARGAS – Ou alface agreste, recordavam a opressão do Egito, a amargura do cativeiro, além de dar melhor sabor á carne do cordeiro.
  • SANGUE – Representa a expiação.

c) RITUAL DA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

  • Deveriam tomar para si o Cordeiro. Ex.12.3
  • A família deveria participar e comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveria juntar-se a outra vizinha. Ex.12.4
  • O Cordeiro seria sem mácula de um ano de idade e primogênito.
  • Deveria ser assado inteiro e comido com pães asmos e ervas amargas. Ex. 12.8.

d) SÍMBOLO NEOTESTAMENTÁRIO

O CordeiroSimboliza Cristo, a libertação do pecado – Jo.1.36. João afirmou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

  • Era sem defeito – Ex.125; I Pe. 1.18-19.
  • Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados. Ex. 12.46; Sl. 34.20; Jo. 19.36.
  • O sangue foi derramado para a expiação dos pecados: era o penhor da salvação. Ex. 12.13; I Jo. 1.7
  • Foi comido na páscoa. Mat. 26.26

Os pães asmos – Simbolizam pureza. O pão deveria ser sem fermento.

  • A proibição baseava-se em que o fermento é um agente de decomposição e servia de símbolo da corrupção moral, e também de doutrinas falsas. Mt.16.11; Mc.8.15.
  • Na nossa comunhão com Cristo não pode haver impureza.
  • A ausência do fermento simboliza a santidade de vida que no serviço de Deus.

Ervas amargas – simbolizavam a amargura que o cordeiro iria passar e a amargura das almas humanas por causa do pecado. Hoje, todas as vezes que celebramos a Ceia do Senhor, relembramos o grande feito da nossa redenção feita não por Cordeiro, não mais por um cativeiro físico, mas pelo próprio filho de Deus.

“Podemos dizer que o Egito foi o Calvário da nação hebraica, como o Calvário de Jerusalém foi o nosso Calvário”.

Sangue – A garantia do perdão – “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”, Heb. 9.22. O Sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado. I Jo. 1.7. O pecado do homem foi coberto pelo sangue propiciatório do cordeiro de Deus.

II – A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E OS SEUS SÍMBOLOS

a) INSTITUÇÃO – A festividade da páscoa foi fixada pelo Concílio de Nicéia em 325 d.C..É uma festa anual da Igreja Católico Romana, comemora a ressurreição de Cristo.

b) OS SÍMBOLOS

O coelho – Substituíram o cordeiro período pelo coelho, como símbolo de fecundidade (chegando até produzir aproximadamente cento e dez filhotes por ano). Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbologia. Dizem mais que ele representa a morte e a ressurreição de Cristo pelo fato de alguns que habitam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chegam à primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o Cordeiro e não o coelho como símbolo de Cristo.

O ovo – O ovo significando começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contido a vida. Em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria vida. João 11.25.

Está presente na mitologia antiga, nas religiões do oriente, nas tradições populares e numa grande parte da Cristandade. Na idade média os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar o ovo. Em 1928 surgiram os ovos de chocolate que industrializaram em larga escala.

No século XVIII a Igreja Católica Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo.

O peixe – É símbolo de Cristianismo. Dizem que no passado quando os cristãos se reuniam, faziam desenho de um peixe. Na semana santa, não comem carne, por causa do corpo de Cristo e substituíram a carne por peixe, mas na páscoa judaica comiam cordeiro.

Estes símbolos modernos são uma mistura de mitologia pagã com a simbologia cristã paganizada.

III – A PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS

Para os evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem sentido e valor para nós é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última páscoa com seus apóstolos antes do sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento. Lc. 22.15. Ele estava instituindo a Ceia que, para nós, os cristãos, substituía a páscoa – Lc. 22.15-20.

A Páscoa Bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um novo memorial – a sua Ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há no Novo Testamento mais lugar para a páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à dispensação da graça.

CONCLUSÃO

O apóstolo Paulo nos adverte em sua I carta a Timóteo, 4. 1-3. Não envolvemos com tais tradições mas, nós que provamos do novo nascimento, que tornou-se real com o sacrifício do filho de Deus, o verdadeiro Cordeiro pascoal, recordemos-nos do Calvário constantemente independente de uma data fixada no calendário anual. Temos em nós esse Cristo ressurreto. Aleluia!

BIBLIOGRAFIA

  1. ALMEIDA, Abraão de. Babilônia ontem e hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 1982.
  2. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada. Edição Revista e Corrigida.São Paulo: Editora Vida, 1985.
  3. BOYER, O. S. Pequena enciclopédia bíblica. 8 ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1981.
  4. DAVIS, John. Dicionário da bíblia. 22 ed. São Paulo:Agnos,1982.
  5. HOFF, Paul. O Pentateuco. Miami, Flórida:Vida, 1985.
  6. MESQUITA, Antonio Neves de.Estudo no livro de êxodo.4 ed. Rio de janeiro: JUERP, 1979.
  7. NAIR, S. E. Mc. Pequeno dicionário bíblico. 4 ed. Teresópolis.RJ: Casa Editora Evangélica, 1947.

Sermão para Páscoa: O significado da Páscoa

TEXTO: Ex. 12:1-14;21-28

1. INTRODUÇÃO

A palavra Páscoa vem do hebraico pasaq e que dizer "passagem". Significava que o anjo da morte que viria fazer justiça, matando os primogênitos do Egito, passaria por cima da casa dos israelitas e o mal não lhe atingiria. Assim, a celebração da Páscoa tornou-se uma recordação anual de como Deus libertou o seu povo da escravidão no Egito. Anualmente, eles fariam uma pausa para recordar o dia em que o Anjo destruidor poupou suas casas e agradeceriam a Deus por salvá-los da morte e liberta-los da escravidão.

Para o crente, a Páscoa é símbolo da passagem de uma vida de pecado, onde o homem está distante de Deus, para uma nova vida na presença de Cristo. Nós crentes também tivemos o nosso dia de libertação quando fomos salvos da morte espiritual e da escravidão do pecado.

Os Judeus ficaram cerca de 400 anos em regime de escravidão. Quando partiram, eram 600 mil homens, sem contar mulheres e crianças. Foram aproximadamente 2 milhões de pessoas, que saíram do Egito e caminharam 40 anos num árido e difícil deserto rumo a liberdade.

2. O capitulo 12 de êxodo nos traz algumas informações especialmente importantes:

· V.3 nos informa que cada pai de família escolheria um carneiro para sacrificar. Deus queria envolver a todos naquela cerimônia. Deus quer que todos nós participemos de sua obra. Temos aqui o princípio de comunhão e relacionamento com Deus.

· V.4 nos diz que se a família fosse pequena o cordeiro deveria ser compartilhado com outra família, para que não houvesse desperdício. Temos aqui o princípio da comunhão e do compartilhar com os nossos irmãos.

· O v.10 diz: “Não deixem nada para o dia seguinte e queimem o que sobrar…..”. Os judeus não deviam guardar em depósitos nenhum alimento para que aprendessem a depender da provisão de Deus enviada a cada dia. Temos aqui o princípio da dependência.

3. Vamos nos deter a partir de agora em examinar os principais elementos da páscoa.

3.1 O Cordeiro(v.5)

“…será sem defeito…”. O povo deveria escolher um cordeiro perfeito que simbolizasse a perfeição de tudo que Deus realiza.

Tinha que ser o melhor cordeiro, o mais saudável. Será que estamos oferecendo para Deus o melhor? O sacrifício de Abel foi aceito, porque foi o melhor e foi realizado com fé.

Queremos que Deus aceite nossas orações e resolva todos os nossos problemas. Porém, muitas vezes não temos a mesma disposição para ser fiéis a Deus vindo regularmente a Igreja, orando, sendo dizimistas comprometidos com a obra.

Quando Gideão convocou um exército para lutar contra os midianitas em Juízes 7, 32 mil pessoas se prontificaram. Mas, na visão de Deus este não era o melhor exército. Havia muita gente deste exército que não estava disposta a oferecer o melhor para Deus. Deus mandou voltar os medrosos e tímidos, porque eles não estavam dispostos a oferecer o melhor. Voltaram 22 mil pessoas e ficaram 10 mil. Na Segunda prova que Deus fez, voltaram 9.700 pessoas e ficaram apenas 300. Em meio a 32 mil pessoas, Deus só pode contar com 300, que estavam dispostos a oferecer o melhor.

Abel ofereceu o melhor sacrifício e foi aprovado por Deus. Abraão ofereceu o melhor que tinha a Deus: o seu filho.

Deus ofereceu o que tinha de melhor para nós. O seu único filho. Acerca de Jesus, João Exclamou: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Jo. 1:29. A páscoa nos lembra, que Deus enviou o seu único filho ao mundo e o entregou por nós, para que morrendo em nosso lugar fossemos salvos. Se Deus é capaz de fazer o melhor por nós, sejamos capazes de fazer o mesmo por Ele.

Se cada um usar o melhor de si, mesmo que a sua habilidade (dom ou talento) pareça insignificante, poderá ser instrumento de bênção para quantos necessitam do Salvador.

Moisés tinha apenas um bordão, provavelmente feito de um galho seco de uma árvore qualquer. Mas foi esse cajado que ele, em nome do Senhor, levantou para que o Mar Vermelho se abrisse, e o povo de Deus passou a pé enxuto. Quando o povo sentiu uma incontrolável sede, foi com esse bordão que Moisés feriu a rocha em Refidim, e dela saiu água para saciar uma população inteira em pleno deserto. (Ex 14.16; 17.6)

O jovem Davi tinha apenas uma simples funda (rudimentar atiradeira de pedras), quando se dispôs a enfrentar o gigante Golias perante os exércitos dos filisteus e dos israelitas. Davi partiu para o gigante e, em nome do Senhor, lhe atirou uma pedra que o derrubou e selou a sorte da batalha. Foi esse pequeno instrumento que Deus utilizou para envergonhar uma nação inteira e dar a vitória ao Seu povo. (1 Sm 17.49)

Jesus tinha uma grande multidão diante de Si, mas a hora estava adiantada e não havia como alimentar a todas as pessoas. Na verdade, havia apenas dois peixes e cinco pães oferecidos por um garoto. Nas mãos daquele jovem, ou nas minhas mãos, cinco pães e dois peixes talvez produzissem apenas alguns sanduíches. Mas, nas mãos de Jesus, foram poderosamente multiplicados e alimentaram milhares.

A lição que aprendemos é esta: dê o melhor que tem para o Senhor, embora pareça insignificante, e Ele usará isto para a Sua glória. Não esconda o dom que Deus lhe deu, não retraia de abençoar as pessoas com o talento que possui. Antes, coloque-o nas mãos de Deus, faça o seu melhor, e o Senhor abençoará o seu intento.

Foi o que fez Maria, de Betânia. Jesus estava na casa de Simão, quando ela trouxe um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o vaso, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus. Alguns se indignaram, pois acharam que era um desperdício, pois se tratava de um perfume valioso (cujo custo importava em mais de 300 dias de trabalho); e murmuravam contra ela. Mas Jesus disse: "Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo". E acrescentou: "Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua". (Mc 14.3-9)

Maria deu o melhor que tinha para Jesus e ganhou um reconhecimento mundial que dinheiro nenhum compraria; e, ainda por cima, com a honra de ter ungido Jesus para a sua morte vicária. Que grande privilégio!

Jamais ofereça a Deus nada menos que o seu melhor, mesmo que aos olhos humanos possa parecer insignificante. Pois o valor do que você coloca nas mãos de Deus é decorrente da sua atitude. Uma atitude generosa faz toda a diferença e move a mão de Deus para abençoar a muitos.

Você está oferecendo o seu melhor para Deus?

3.2 O Sangue(v.7)

“Pegarão um pouco de sangue e o passarão nos batentes dos lados e cima das portas das casas onde os animais vão ser comidos”.

Deus mandou que o sangue fosse colocado em toda porta onde houvesse uma família de judeus. A marca do sangue do cordeiro impediria a atuação do mal naquelas casas. E de fato, onde estava a marca do sangue, não houve morte, nem destruição.

Nós necessitamos da marca do sangue em nossas vidas. I Jo.1:7 diz: “O sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o pecado.” No sangue de Cristo, encontramos o perdão para nossos pecados.

O sangue do cordeiro, é símbolo de uma aliança que Deus estabelece conosco, que nunca será rompida.(“…o sangue da nova aliança…”Mt. 26:28). Nenhuma situação da vida, poderá quebrar a nossa aliança com Deus. As vezes, somos tentados a achar que nossa aliança com Deus, pode ser quebrada. Mas, a nossa aliança no sangue de Cristo, é inquebrável.

Aprenda a pronunciar a frase: “O sangue de Jesus Cristo tem poder”. Há poder neste sangue.

3.3 Pães asmos(v.8)

O pão asmo era um pão sem fermento, exclusivo para a semana da Páscoa. Os judeus acreditavam que o fermento era símbolo de contaminação, por isso, os Paes asmos simbolizavam pureza, e nos lembram a santidade e a pureza da Igreja de Cristo.

Em muitas circunstâncias o Diabo fermenta a Igreja com divisões, conflitos, falsas doutrinas. Ou então fermenta a família com brigas, discórdia. Ou até mesmo a nossa vida, com desânimo, frieza espiritual.

Lancemos fora todo o fermento que vem do maligno. Ira, mágoa, inveja, raiva descontrolada, palavras torpes, fofoca, críticas injustas, calúnias, São o fermento maligno que devemos rejeitar em nome de Jesus.

Quando lançamos fora o fermento velho, que vem do mal, então experimentamos um novo pão. Este pão, desceu do céu. Jesus diz: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim, não terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.”(Jo.6:35) E mais: “Se alguém comer deste pão viverá para sempre”(Jo.6:51).

3.4 As ervas amargas(v.8)

As ervas amargas simbolizavam os sofrimentos e dificuldade do povo no cativeiro. Aos serem usadas, elas lembravam que a vida dos judeus era amarga no Egito. Lembram a vida amarga que tiveram no passado.

As ervas amargas nos lembram que a a vida do homem sem Deus é amargosa, cheia de fardos pesados.

Lembre-se que uma raíz de amargura tira o sabor do prazer de viver, e assim, aos poucos, o desejo de vencer desaparece, a alegria se transforma em tristeza, as pessoas ficam sem forças para agir e ter iniciativas, os sonhos são sepultados em cavernas sombrias, o vigor de dias melhores se enfraquecem, a esperança é sufocada. O coração amargurado é sustentado por pensamentos e sensações de derrota.

Porém, devemos lembrar que a obra salvadora do Senhor cura toda amargura. E assim, o nosso passado já foi derrotado na cruz. E agora, nós vivemos em Cristo.

4. CONCLUSÃO

I Cor. 5:7 diz: “Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” Por isso, nós temos que agradecer a Deus por tudo que Jesus tem proporcionado para nós. Jesus realizou por você e por mim o maior ato de sacrificio que um homem poderia realizar na história. Assim todo sacrificio que fizermos por Ele ainda é pequeno. Studd assim dizia: “…não existe sacrifício grande demais que eu possa fazer por Ele".

Como eu disse no início, todos nós tivemos o nosso dia de libertação do Egito. Fomos livres do pecado. Nós experimentamos o cumprimento da promessa de Jesus de João 8:36: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Assim, a ceia do Senhor é a nossa páscoa por nos lembrar da nova vida e libertação que alcançamos em Cristo. Dá próxima vez que você enfrentar lutas, lembre-se de como Deus o libertou no passado e recorde acerca da promessa de uma nova vida que você tem com Ele.

Pr Josias Moura de Menezes

Reflexão: O sentido da Páscoa

I Cor. 5.7

A Bíblia relata que o povo de Israel foi escravo no Egito durante 400 anos, e a 1ª páscoa foi o dia que os filhos de Israel foram livres da escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e desespero para outros.

Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó. Esse seria o castigo de Deus contra o Egito.

Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus determinara a Moisés.

Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a carne do animal juntamente com ervas amargas.

A terrível noite chegou e, com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as famílias em agonia pela perda de seus filhos. Só escaparam da tragédia aquelas casas em cujas portas havia o sangue protetor. Essa foi primeira páscoa.

Páscoa significa "passar por cima", ou seja, o anjo passava por aqueles que estavam protegidos pelo sangue e não os destruía. (Êxodo 12).

Naquela mesma noite, os israelitas saíram do Egito. A partir desse dia, em todos os anos, na mesma data, os israelitas comemoram a páscoa, matando um cordeiro e comendo a sua carne. Essas comemorações eram apenas símbolo da páscoa comemorada por Jesus com seus discípulos, momentos antes da sua morte.

Todos os cordeiros mortos representavam o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29) e que seria morto em uma páscoa. Paulo escreveu aos Coríntios: "Cristo é a nossa páscoa" (I Cor. 5.7). Sua morte significou o nosso livramento, a nossa salvação. Ninguém poderá se salvar baseado em sua própria justiça ou bondade, mas é o sangue de Jesus, o cordeiro de Deus, que nos salva. Ele morreu para que não morramos espiritualmente, mas tenhamos a vida eterna.

Como vimos, Deus ordenou que os filhos de Israel, os judeus, comemorassem a páscoa todos os anos no mês de abibe, que começa em meados de março e termina em abril. Nós, porém, não somos israelitas, somos gentios, e, portanto, não temos o dever de comemorar anualmente a páscoa, da maneira como eles o faziam.

Nem mesmo os judeus tem esse dever na atualidade, pois após a morte de Jesus, todos os sacrifícios de animais deveriam ser abolidos. "Cristo, que é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós." (I Cor. 5.7).

Atualmente, muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa. Essa comemoração esta repleta de alterações em relação ao sentido original. Em lugar do cordeiro, fazem menção aos coelhos !!! Em lugar das ervas amargas, as pessoas comem chocolate!!! É sempre assim: procuramos algo mais fácil e mais agradável.

Não estamos proibidos de comer chocolate (ainda bem), mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos o pão e bebemos o vinho em memória da morte do Senhor Jesus.

Estamos assim, nesta data, nos recordando que éramos escravos do pecado, e do mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em nosso lugar e o seu sangue nos purifica e protege. O anjo da morte não nos alcançará, pois "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".

Aleluia! Regozijemo-nos e alegremo-nos em Jesus!


Por: Pr. josias moura

17 de abr. de 2011

130 dicas para líderes MDA

1. Você trabalhará melhor, se planejar. Planeje as atividades de sua célula no começo de cada mês. Planeje atividades para os alvos da célula.

2. Faça uma lista de bons livros (peça uma indicação para o seu discipulador ou pastor). Estabeleça como alvo lê-los durante o ano; – a leitura vai alargar a sua visão.

3. A liderança de uma célula é muito mais uma aventura liderada pelo Espírito Santo do que uma técnica de estudos bíblicos (Ralph Neighbour).

4. Você já marcou a data da multiplicação da sua célula? Líderes que trabalham em função de alvos são mais bem sucedidos. Divulgue a data para a sua célula e profetize a vitória!

5. Líderes que fizeram um bom curso de treinamento são mais seguros e ousados para avançar com a sua célula. Estimule a todos, para que participem do “Curso de Treinamento de Líderes”.

6. “A unção está na visão”. Seja fiel e coerente com a visão da igreja e você será participante da unção que está na visão celular!

7. “A unção está no propósito”. Se você se mantém fiel ao propósito de multiplicação, o Senhor vai honrar você!

8. Tenha uma atitude positiva e confiante em Deus! As pessoas desejam andar com vencedores, que pisam na cabeça do diabo!

9. Líderes que oram e visitam incomodam o inferno. Aprenda a suportar as pressões que vêm! Não se deixe intimidar pelo inimigo!

10. Fracassos fazem parte da vida; aprenda com eles! Para um homem de Deus, o fracasso é momentâneo e a vitória é definitiva!

11. Cada crente recebeu uma unção para a multiplicação e a fecundidade. Creia nisso – e creia na multiplicação da sua célula! (Cesar Castellanos).

12. Ame os membros da sua célula! Jamais fale de seu grupo de forma negativa ou desdenhosa; trate-os como vencedores e eles responderão como tais!

13. O seu sucesso como líder de célula não depende do que você é, mas do que você faz. Quem visita e consolida, se multiplica.

14. Um líder que demonstra repetidamente que Deus fala com ele, adquire reconhecimento e autoridade espiritual. Não despreze seu tempo devocional!

15. Os membros da sua célula sabem quando será a próxima multiplicação do grupo? Trabalhe em função de um alvo! Líderes orientados por alvos são líderes bem sucedidos.

16. Se você estiver entusiasmado, o seu grupo vai avançar. Motivação é contagiante! Líderes entusiasmados com o Senhor levantam grupos fortes.

17. Valorize a reunião da sua célula! Ore para que ela seja forte e inspiradora. Reuniões vivas são explosivas e tocam no coração dos visitantes.

18. Não busque a multiplicação apenas para a sua realização pessoal ou por vaidade. Deus nos abençoa quando nossos motivos são puros.

19. Delegue funções e responsabilidades para cada membro de sua célula, mesmo que seja algo bem simples! Isto produz compromisso e seriedade entre todos.

20. Deus é especialista naquilo que é humanamente impossível! Não olhe para os seus próprios recursos, mas dependa do poder de Deus e você multiplicará a sua célula!

21. Ter um líder auxiliar é vital para a multiplicação da sua célula. Defina rapidamente quem são os auxiliares e treine-os para fazer o que você faz.

22. A maneira de treinar um auxiliar é simples. Você faz e ele vê. Depois você o ensina a fazer. Depois ele faz e você observa. Por fim, você o envia para fazer sozinho.

23. Treine o seu auxiliar! Antes de cada reunião, diga a ele tudo o que você pretende fazer, explicando o porquê do plano.

24. Treine o seu auxiliar! Depois de cada reunião, troque idéias com ele sobre o que aprenderam a respeito do que aconteceu na reunião.

25. Treine o seu auxiliar! Troque idéias com ele sobre como resolver os problemas que surgem na célula.

26. Treine o seu auxiliar! Trace todas as estratégias de atuação na célula junto com ele. Permita que ele dê sugestões!

27. Treine o seu auxiliar! Quando julgar que ele está pronto, deixe que ele mesmo dirija as reuniões da célula.

28. Treine o seu auxiliar! Avalie a forma como ele dirigiu a reunião. Elogie-o e realce os seus pontos fortes.

29. Treine o seu auxiliar! Durante o último mês antes da multiplicação da célula, deixe que ele coordene todas as atividades da célula. Deixe que os membros o reconheçam.

30. Treine o seu auxiliar! Sempre que for oportuno, deixe que seu auxiliar veja você aconselhando alguém. Explique a ele, depois, o porquê de cada coisa.

31. Treine o seu auxiliar! Deixe que ele o observe ganhando outras pessoas para Cristo, e leve-o consigo sempre que for fazer uma visita.

32. Treine o seu auxiliar! Realizem juntos um jejum ou uma vigília de oração. Ore pra valer! Deixe que ele o veja orando.

33. Treine o seu auxiliar! Onde quer que você for ministrar, leve-o junto com você.

34. O poder dos líderes está no poder de seus sonhos e na capacidade de comunicar tais sonhos. Grandes líderes estão sempre prontos para avançar. Mire sempre a multiplicação.

35. O líder de célula que não visita, dificilmente se multiplicará. Faça uma agenda de visitação e siga-a, criteriosa e diligentemente.

36. O bom líder de célula visita, aconselha e ora pelo rebanho doente. O líder que se vê como um pastor terá muitas ovelhas que se multiplicarão.

37. Líderes de célula eficazes procuram conhecer cada pessoa que entra na célula. Ele dá atenção a todos, indistintamente, e não se limita a um pequeno grupo.

38. Um verdadeiro líder de célula tem um coração de pastor. Ele não desiste das ovelhas que abandonaram o grupo. O segredo da multiplicação é fechar a porta de trás.

39. Se você for fiel em cuidar bem das ovelhas que Deus lhe deu, Ele, com certeza confiará muitas outras em suas mãos.

40. Não se preocupe em primeiro lugar com a reunião da célula; antes, priorize as ovelhas. Alimente-as e proteja-as, e a sua célula crescerá saudável e fecunda.

41. O bom líder de célula não é um mestre, um profeta ou um grande pregador. O bom líder é aquele que é expert na arte de relacionar-se com as pessoas (Ralph Neighbour).

42. Se você, como líder de célula, faz do desenvolvimento da liderança o seu alvo supremo, você está a caminho de uma multiplicação bem sucedida da célula.

43. Não pense duas vezes para copiar de outros uma estratégia que funciona. Os melhores líderes são os melhores tomadores de nota, os melhores perguntadores, os que são mais curiosos, os que têm mais “fome”.

44. As pessoas aprendem fazendo; por isso, envolva todos os membros da célula nas atividades do grupo.

45. Dê várias oportunidades às pessoas do seu grupo. Não rotule ou desista de alguém só porque falhou em trazer o lanche na última reunião.

46. Não tema o fracasso! Líderes bem sucedidos aprendem com suas próprias falhas, tornando-se, em conseqüência, muito mais fortes. Desafie o seu grupo a crescer!

47. Para o líder bem sucedido, o fracasso é o começo – é o trampolim da esperança. Aprenda com seus próprios erros, e nunca desista! Se você não atingiu o alvo, tente novamente – e novamente, e novamente…

48. O sucesso somente pode ser obtido por meio de fracassos repetidos e avaliados. O sucesso é resultado de muitas tentativas fracassadas.

49. A liberdade para cometer erros resulta em inovação e progresso. Tente coisas novas, idéias novas e maneiras novas de se fazer as mesmas coisas. A multiplicação pode estar depois da “esquina”.

50. Admita fracassos diante do grupo. Não oculte os seus erros, e desculpe-se sinceramente! As pessoas irão amá-lo por isso, e se sentirão livres para ser gente.

51. Líderes de células bem sucedidos vêem um líder em potencial em cada membro da célula, e investem tempo e fé para que isso se torne realidade.

52. Você já marcou a data de multiplicação da sua célula? Líderes que trabalham em função de alvos são mais bem sucedidos. Divulgue a data para a sua célula e profetize a vitória!

53. Estabeleça uma data para a multiplicação da sua célula e leve todos a trabalhar em função dela.

54. Líderes que sabem bem a sua função e o que se espera deles, têm mais chances de multiplicar as suas células.

55. O líder que falha em fixar alvos de crescimento para a célula tem menos chance de multiplicação.

56. Sem visão o povo perece. Não permita que a visão das células se apague! Reafirme sempre que cada crente é um ministro e cada casa uma igreja.

57. Toda célula deve crescer mais calorosa através do companheirismo, mais profunda através do discipulado um a um, mais forte através da adoração e mais numerosa através do evangelismo.

58. Você não está adicionando membros, mas multiplicando discípulos. Priorize o compromisso na vida da célula! Sem compromisso não teremos uma célula saudável e forte.

59. Tempo gasto “afiando o machado” para decepar as árvores não é tempo perdido. Uma hora gasta em oração fará com que uma hora de trabalho renda mais que uma centena delas sem oração. Desenvolva uma disciplina de oração!

60. A mensagem nunca muda, mas os métodos são variados. Seja criativo, mas sem comprometer a mensagem do Evangelho! Bem aventurados os criativos, porque eles se multiplicarão!

61. “- Por que a sua célula existe?”; “- Qual a missão da sua célula?”; “- Como essa missão será alcançada?” Se você não sabe responder a essas perguntas, você não pode ser um líder de célula!

62. Você quer ver a sua célula na direção certa? Então relembre sempre a todos os objetivos da célula, pelo menos uma vez a cada mês!

63. A sua célula conhece a visão da igreja? (Nossa missão é: “Atrair multidões, onde no contexto de células que se multiplicam anualmente, cada pessoa seja cuidada através do discipulado um a um”).

64. Os membros de sua célula sabem quando será a multiplicação do grupo? Trabalhe em função de um alvo! Líderes orientados por alvos são líderes bem sucedidos.

65. Acredite nas pessoas! Delegue responsabilidades para cada membro de sua célula! Quando nos sentimos úteis, nos comprometemos mais.

66. Não recrute pessoas para um trabalho, mas para um sonho! As pessoas se alegram em poder participar da concretização de um grande sonho. Sonhe; e leve a sua célula a sonhar!

67. Lembre sempre os membros da sua célula da trilha de crescimento: fazer o Encontro, ser batizado, fazer o CTL, ser um auxiliar, e depois um líder de célula.

68. Você é o pastor do seu grupo! Na sua célula, você batiza os novos convertidos, ministra a Ceia e ora pelos enfermos.

69. Lembre-se, líder, de que a sua célula não é o seu rebanho particular! As células se ligam umas às outras numa só visão e prática.

70. O líder é alguém que tem um emprego integral de tempo parcial, na célula. Dedique-se, e você verá a sua célula crescendo e se multiplicando!

71. O poder do grupo não consiste no desenvolvimento de uma dinâmica de grupo. Seu poder está no fluir do Espírito Santo na vida da célula.

72. Todo líder de célula precisa ser cheio do Espírito Santo! Busque poder e ousadia! Todos querem estar perto de quem está perto de Deus!

73. Você nunca poderá levar os outros a níveis que você mesmo não atingiu! Antes de ministrar ao grupo, ministre a Deus!

74. Jogue fora a idéia de que o serviço do líder se limita a uma noite por semana! Ser líder é um estilo de vida! Aperfeiçoe a sua liderança!

75. Você, líder, é responsável, para que cada membro da sua célula se torne um ministro na casa de Deus! Você é um guardião da visão!

76. Não seja um super controlador, nem um super protetor da sua célula! Permita que os membros façam experimentações. Dê a eles liberdade de errar, enquanto aprendem.

77. Deixe que os sonhos de Deus encham o seu coração! Fale deles com paixão para os membros de sua célula e permita que sejam contagiados!

78. Espere grandes coisas de Deus e empenhe-se em fazer grandes coisas para Deus! Sonhe com muitas células, e Deus satisfará o desejo do seu coração!

79. Você não tem que ser um crente fenomenal, para ser um líder de célula. Deus usa gente comum para fazer coisas extraordinárias pelo poder dEle!

80. Sem fé, você não chega lá! A multiplicação de uma célula é resultado do poder de Deus, e não de simples habilidade ou estratégia. Creia – e você verá!

81. Deus usa gente simples, que tem sonhos extraordinários. Gente que sonha alto realiza grandes coisas para Deus. Sonhe multiplicar a sua célula duas vezes nesse ano!

82. Não queremos grupos grandes sem vidas transformadas! Qualidade é mais importante que quantidade. Faça discípulos, e não membros de igreja! Faça discípulos, e não freqüentadores de cultos!

83. Discípulos mostram evidências externas de mudanças interiores. Mas a mudança primeiro ocorre no nterior. Aconselhe, ajude, ensine e exorte, sem cessar, até que cada membro cresça!

84. Seja sal na boca dos membros da sua célula! Procure despertar neles fome e sede de Deus! Se eles buscarem a intimidade com o Senhor, o grupo crescerá espontaneamente.

85. Jesus disse que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Caro líder, você é um pastor na sua célula! Ame osseus membros, ao ponto de se dar por eles!

86. Se os membros da sua célula têm tido compromisso com a Palavra de Deus e com a igreja, então você está de fato fazendo discípulos na sua célula!

87. Se os membros de sua célula são vistos como pessoas cheias de amor uns pelos outros, então você está sendo bem sucedido em formar discípulos!

88. Nós nos tornamos discípulos quando frutificamos. Estimule cada membro do grupo a frutificar! Nosso encargo é edificar uma igreja de vencedores. Ser vencedor é ser discípulo!

89. Tudo o que Deus faz, Ele o faz pela Palavra e pelo Espírito. Isto é tudo o que você precisa na célula: uma palavra viva e apaixonada e a unção fresca do Espírito.

90. Ao ministrar na célula, sempre fale de coisas práticas, que podem ser úteis no dia-a-dia. Fuja das doutrinas estéreis e de teologias mortas!

91. Permita que o fogo de Deus incendeie você! Deixe o seu coração queimar e as pessoas virão para ver você pegando fogo! Seja um incendiário na sua célula!

92. Se você investir tempo ouvindo atentamente os membros de sua célula, eles ouvirão você quando você falar.

93. Não permita membros ociosos na sua célula! Se há alguém assim, desafie-o a mudar! Se resistir, exorte-o! Seja firme, e não desista de fazer de cada membro um ministro!

94. Sempre teremos irmãos desanimados entre nós! Conforte-os e seja sensível às suas dificuldades! Dê a eles uma palavra de ânimo; não permita que eles percam a esperança!

95. Os irmãos mais fracos devem ser carregados pelos fortes. Os membros devem dar-lhes a mão, passo a passo, amá-los e conduzi-los, até que se fortaleçam no Senhor.

96. Seja cauteloso para não se sobrecarregar com excesso de atividades na célula! Zele para que os membros também estejam se dedicando a apenas um trabalho de cada vez na igreja.

97. Sem visão o povo perece. Não permita que a visão das células se apague! Reafirme sempre a necessidade de vínculos de amor e de multiplicação.

98. Compartilhe com a sua célula o seu sonho. Fale daquilo que enche o seu coração e espere até que o coração deles também se encha da mesma visão. A explosão será uma questão de tempo!

99. Forme nas crianças da sua célula uma mentalidade de líder vencedor. Se todos nós fizermos isso, estaremos garantindo os novos líderes – para a próxima geração.

100. Criança não dá trabalho; dá fruto! Ensine as crianças da sua célula a evangelizar. Faça delas agentes do reino de Deus!

101. O líder deve ser um facilitador, ou seja, alguém que faz a célula acontecer; e não um chefe controlador que sufoca a célula.

102. Dobrar a célula não é multiplicá-la. Dobrar é sair de sete membros e chegar a quinze ou mais. Multiplicar é ter duas células depois de um ano. Só multiplica quem gera discípulos auxiliares.

103. Tudo o que você fizer, faça-o de todo o coração, como para o Senhor! Você não está trabalhando para homens, e é do Senhor que virá a recompensa! Seja zeloso como líder de célula!

104. Lembre-se que Jesus, que era cheio de zelo espiritual e que teve o trabalho mais duro de toda a história, jamais ficou estressado. O jugo é suave. Você não precisa viver estressado!

105. Líderes devem ser incendiados, mas nunca queimados. Deus não deseja fazer a Sua obra sugando a energia do trabalhador. Você é apenas uma sarça, que pega fogo sem se consumir!

106. Você não conseguirá cuidar efetivamente de mais de quinze pessoas. Se a sua célula já chegou nesse patamar, planeje a multiplicação o mais breve possível!

107. Você é um motivador! Como líderes de células, nós encorajamos os membros a desenvolver seus dons e a avançar frutificando para o Senhor!

108. Se existe uma forma de fazer melhor a sua célula, descubra-a! Reinvente o seu grupo! Experimente novas estratégias! Permita ao Espírito conduzi-lo em criatividade!

109. Há dois tipos de líderes que não ajudam a igreja a avançar: aqueles que não fazem o que se manda e aqueles que só fazem o que se manda. Tenha iniciativas com submissão!

110. Obstáculos são aqueles gigantes que vemos quando tiramos os nossos olhos de Canaã. Fixe sua atenção no seu objetivo de fé e não se detenha diante dos gigantes!

111. Vista a camisa de líder! Fale de si mesmo como líder! Apresente-se como líder! Veja-se como tal! Identidade é a chave do reconhecimento. Se o seu grupo o reconhecer como líder, todos o seguirão!

112. Tenha uma atitude positiva e estimule os membros a fazerem o mesmo! O problema não é o problema; o problema é a atitude em relação ao problema.

113. Um diamante é um pedaço de carvão que se saiu bem sob pressão. A maior característica do líder é a capacidade de suportar pressão. Resista e você verá seu grupo se multiplicar!

114. Siga a visão da igreja e o seu modelo de reunião, e faça os relatórios. Nunca houve um campeão indisciplinado!

115. Existem duas coisas que vamos levar daqui quando partirmos: o nosso nome e as vidas que ganharmos. Reputação e caráter, frutos e das – estes são os nossos tesouros no céu!

116. Existe o risco que você jamais pode correr e existe o risco que você jamais pode deixar de correr. Aprenda a distingui-los. Liderar é correr riscos com Deus!

117. Para sua célula crescer exteriormente, ela precisa primeiro crescer interiormente. Ou seja, para se multiplicar, os membros precisam, antes, desenvolver uma vida íntima com o Espírito Santo.

118. Primeiro as pessoas olham para você, depois elas ouvem o que você diz. Cuide bem da sua aparência! Seja um líder vencedor, com aparência de vencedor!

119. Reconheça os membros da sua célula, elogie-os e mostre-lhes o quanto são importantes para a igreja como um todo! Fazendo isso, você os estará motivando para o avanço da célula!

120. Você está comprometido com os membros da sua célula, da mesma forma como espera que eles o estejam com você? O compromisso é a base da expansão da célula.

121. A célula deve ter olhos para dentro e para fora. O líder procura ajudar a cada membro a se tornar um ministro e procura ajudar a cada membro a se tornar fecundo espiritualmente.

122. Determinação e perseverança são ingredientes básicos de um líder vencedor. Proponha no seu coração alcançar o alvo da multiplicação e não desista! O Senhor honrará você!

123. Nós nos tornamos o que nos comprometemos a ser! Sua célula se multiplicará se ela se comprometer a conseguir isso!

124. Lembre-se que o nosso alvo é alcançar não-cristãos. Membros de outras igrejas devem ser cordialmente recebidos, mas nunca os convide para voltar ou participar da célula.

125. Não tenha medo de repetir a visão e o ensino. As pessoas demoram a assimilar uma verdade da Palavra. Você não está na célula para ensinar, mas para alimentar as ovelhas!

126. Os pastores estão presentes para fazer com que o seu ministério seja bem sucedido na célula. Mas, nunca se esqueça, de que a responsabilidade pela célula está sobre você, como líder, e não sobre eles!

127. Acredite no potencial de todos os que estão ao seu redor! Aqueles que pensamos serem os mais fracos, poderão se tornar os mais frutíferos!

128. Uma boa maneira de desenvolver a comunhão no grupo e passar de “um saco de batatas” para um “purê mde batatas” é desenvolvendo atividades extra grupo com todos os membros.

129. Use sempre o Manual do Discípulo com seus novos discípulos.

130. Reveja sempre a visão do MDA.

10 de abr. de 2011

Dinâmicas de Grupo

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, melhorando a socilização de um determinado grupo.

Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:

1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.


Dinâmica do Emboladão
Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!


Dinâmica do Nome
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pesso, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.


Dinâmica da "Escultura"
Esta dinâmica estimula a expressão corporal e criatividade.
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.


Dinâmica do " Qualidade"
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.


Dinâmica: Sorriso Milionário
Material: bolinhas de papel amassado
Procedimento:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale R$1.000,00. O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.


Dinâmica: do 1, 2, 3
Objetivo: Quebra-gelo
Procedimento:
1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.
2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.
3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.
4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêm uma "reboladinha".
A situação fica bem divertida.
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Campanha CHAVE DA VITÓRIA

Estamos na incensante caminhada da CAMPANHA CHAVE DA VITÓRIA em nossa igreja todas as quintas-feiras; com muitas bençãos e muitos testemunhos.